Pensadores de Frankfurt
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Os pensadores aos quais estamos nos referindo são Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Erich Fromm e Jürgen Habermas.
As principais discussões provocadas por esses filósofos estão no âmbito da Sociologia e da Filosofia e debatem os seguintes temas: autoritarismo, autoridade, totalitarismo, família, cultura de massa, liberdade e função da ciência e da técnica.
A imagem acima retrata uma das mais principais denúncias realizadas pelos pensadores de Frankfurt com relação às indústrias do sistema capitalista. Elas poluem o ar das cidades e não se preocupam com as consequências desses processos, embora conhecidas, são colocadas à margem dos interesses dos proprietários das indústrias.
Os pensadores de Frankfurt se organizaram no início do século XX. Nesse período, fortes acontecimentos marcaram a humanidade: a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, bem como a implantação do nazismo na Alemanha e a do fascismo na Itália. Além disso, os frankfurtianos se perguntavam como é possível, mesmo após o iluminismo e a Revolução Industrial, com seu notável desenvolvimento tecnológico, a humanidade continuar sofrendo com tanta miséria, fome e exclusão. A denúncia desses pensadores é de que o progresso não está a serviço da humanidade! Ele está a serviço dos interesses privados de instituições privadas.
A razão instrumental
As problematizações construídas pelos frankfurtianos são de caráter sócio filosófico. Isso quer dizer que há, em tais reflexões, elementos tanto da Sociologia quanto da Filosofia. Mark foi um dos pensadores que influenciaram a Escola de Frankfurt, além de Freud, Hegel, Kant e Max Webber, sendo esse último também um sociólogo.
O pensamento desses filósofos que se desenvolveu o conceito denominado razão instrumental: a racionalidade científica a serviço do capitalismo. Desse modo, cada um dos pensadores de Frankfurt se dedicou a investigar um aspecto dos desdobramentos do capitalismo nas sociedades em que viviam. Theodor Adorno analisou a arte e criou a expressão Indústria Cultural; Max Horkheimer a Teoria Crítica; Walter Benjamin investigou a relação entre arte e técnica, bem como suas consequências para a sociedade.
A razão instrumental no pensamento dos frankfurtianos, é o oposto daquilo que se pode chamar de razão crítica. Se a razão deixa de refletir sobre os fins e os valores da humanidade, ela se torna um simples instrumento, que tem função de alcançar determinado objetivo. Torna-se um meio, uma forma de manipulação para obter êxito em qualquer objetivo, seja ele bom ou mau.
Segundo Adorno e Horkheimer, na sociedade contemporânea, predomina a razão instrumental, pois a razão crítica não foi capaz de impedir as barbáries das guerras mundiais e dos campos de ex-termínio nazista. Em outras palavras, a razão se torna um instrumento para que o sistema capitalista alcance seus objetivos. É uma razão da reflexão.
Frankfurt thinkers
The thinkers we are referring to are Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Erich Fromm and Jürgen Habermas.
The main discussions provoked by these philosophers are within the scope of Sociology and Philosophy and debate the following themes: authoritarianism, authority, totalitarianism, family, mass culture, freedom and function of science and technology.
The image above portrays one of the most important complaints made by Frankfurt thinkers regarding the industries of the capitalist system. They pollute the air of cities and are not concerned with the consequences of these processes, although known, they are placed outside the interests of the owners of the industries.
Frankfurt thinkers were organized in the early 20th century. During this period, strong events marked humanity: the First and Second World War, as well as the implantation of Nazism in Germany and that of fascism in Italy. In addition, the frankfurters wondered how it is possible, even after the enlightenment and the Industrial Revolution, with its remarkable technological development, humanity continues to suffer with so much misery, hunger and exclusion. The denunciation of these thinkers is that progress is not at the service of humanity! He is at the service of the private interests of private institutions.
The instrumental reason
The problematizations built by the frankfurters are of a socio-philosophical character. This means that, in such reflections, there are elements of both Sociology and Philosophy. Mark was one of the thinkers who influenced the Frankfurt School, as well as Freud, Hegel, Kant and Max Weber, the latter being also a sociologist.
The thinking of these philosophers that developed the concept called instrumental reason: scientific rationality in the service of capitalism. In this way, each of the thinkers in Frankfurt was dedicated to investigating an aspect of the unfolding of capitalism in the societies in which they lived. Theodor Adorno analyzed art and created the term Cultural Industry; Max Horkheimer the Critical Theory; Walter Benjamin investigated the relationship between art and technique, as well as its consequences for society.
Instrumental reason in the thinking of the Frankfurts is the opposite of what can be called critical reason. If reason fails to reflect on the ends and values of humanity, it becomes a simple instrument, which has the function of reaching a certain objective. It becomes a means, a form of manipulation to succeed in any goal, be it good or bad.
According to Adorno and Horkheimer, in contemporary society, an instrumental reason predominates, because the critical reason was not able to prevent the barbarities of the world wars and the Nazi ex-termination camps. In other words, reason becomes an instrument for the capitalist system to achieve its objectives. It is a reason devoid of reflection.
Made by: Matheus Estevão, Pedro Julio, Pedro Miguel, João Baggio, João Guasque, Henrique Ozorio e Henrique Yasuda.