Os miseravéis: Capítulos 21-25

 Marius devastado por não ter mais encontrado sua amada, recebe a visita de Éponine que diz ter encontrado o novo endereço de Jean e Cosette (na qual ele ainda não sabia seus nomes). Ele observa a casa e percebe que Jean, uma empregada e Cosette moravam lá.

 Marius ia para sua casa todas as noites, quando em uma deixa uma carta em um banco debaixo de uma pedra. Cosette, já suspeitando há tempos que um intruso estava em sua casa, decide ir ver o que estava no banco, e acha a carta de Marius. Ela a lê, e no dia seguinte espera ele no banco durante a noite. Os dois se encontram, e ele se declara pra ela. Ela pergunta se ele o ama, e ele indiretamente diz que sim, acontece um beijo, melhor dizendo, o primeiro beijo, e os dois passam a noite juntos.

 Eles encontravam-se todas as noites juntos, até que um dia é revelado que Cosette iria se mudar, e Marius diz que daqui 2 dias iria achar uma solução. Nisso, ele vai a casa do seu avô pela primeira vez, e pede permissão para casar-se aos 21 anos, pois assim poderiam ficar juntos, mas o avô nega, porém pede para Marius contar suas histórias.

 Mas num ato indigno cometido pelo o avô, Marius irrita-se e vai embora. Tentou chamar Cosette em sua casa, mas não foi ouvido, até ouvir a voz de um rapazinho.

 Ele foi para a barricada onde estava sendo chamado, aceitando então que esse era seu destino. O confronto era extremamente desigual, 50 civis x 60 mil homens. Sendo assim, Javert conseguiu se infiltrar entre eles, sendo depois descoberto. Quatro homens o atacaram, e a sua sentença seria a morte. Marius lutava quando ouviu alguém lhe chamando, era Éponine com roupas de homem, dizendo que havia levado um tiro. Ela não pede por salvação, pede para que ele fique ao seu lado enquanto se declarava. Ela entrega-lhe uma carta e pede por um beijo na testa quando morta.

 Era uma carta de Cosette, dizendo que já havia partido e seu novo endereço. Ele também escreveu-lhe uma carta explicando sobre o casamento, e que provavelmente este seria seu fim, nas barricadas.

 Jean estava muito preocupado e apressado para a mudança, mas a sua real preocupação era que Cosette parecia estar extremamente apaixonada. Até ele ver um garoto em sua residência com uma carta, dizendo que era Cosette. Jean pega a carta por si próprio e a lê. Vendo que o menino iria morrer, ele decide mesmo vestir seu uniforme de guarda nacional e ir até as barricadas. Valjean chega lá, e sendo acolhido por Marius, ouve a voz de Javert, e diz que irá executá-lo por conta própria. Javert estava sendo levado por uma corda, e quando Valjean pega uma faca, invés de matá-lo, corta suas cordas. Diz que está livre, e pode sair, também diz seu endereço e, soltando um tiro no ar, grita “Menos um!” como forma de mentira para o grupo nas barricadas.

 Marius levou um tiro, e Jean ao vê-lo, sem hesitar, o tirou dali, saindo das barricadas e levando-o ao esgoto. Andando por muito tempo lá dentro, encontra-se com Thenárdier, o qual abre a passagem para Jean por dinheiro – ele achava que Jean havia matado o rapaz, e com isso, arranca um pedaço do seu casaco, como prova do assassinato no futuro. Ao sair daqueles buracos, Valjean encontra-se com Javert, diz que desde aquele momento considera-se seu prisioneiro e que poderia ser levado, mas que antes precisava ajudá-lo a levar o corpo de Marius para a casa do seu avô. Eles fazem isso, e então, na volta da viagem, com Valjean e Javert no mesmo carro, Jean pede para que possa parar por uns momentos em sua casa, para conversar com Cosette, ele já estava cansado de fugir. Mas enquanto subia pelas escadas de sua casa, suspeita de Javert, e quando olha pela janela, percebe que ele já não estava mais o esperando lá. O inspetor encontrava-se muito perturbado desde que havia sido salvo por Jean, ele percebeu que até mesmo um criminoso podia ser um homem bom. Com isso, então, ele se suicida, terminando o capítulo 25. 

Nomes: Ana Beatriz Borato e Lavínia Gaboardi Garghetti

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