As olimpíadas nazistas

Tocha Olímpica e o nazismo

A estratégia nazista para os Jogos Olímpicos de Berlim 

A Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, e falam sobre a lenda de Prometeu que teria roubado o fogo de Zeus para entregá-lo aos mortais. 

Durante a celebração dos antigos Jogos Olímpicos, em Olímpia, uma fogueira foi mantida acesa enquanto duravam as competições. Essa tradição foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928.

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, pela primeira vez houve um revezamento de atletas para carregar uma tocha com a chama das ruínas do templo de Hera em Olímpia até o país anfitrião. 

O primeiro revezamento da tocha olímpica 

O revezamento da tocha era uma tradição nos rituais gregos, mas não fazia parte dos Jogos Olímpicos. Nas Olimpíadas, aconteceu pela primeira vez em 1936, em Berlim, na Alemanha. A abertura do evento foi feita pelo ditador nazista Adolf Hitler. Estudos mostram que o revezamento foi na verdade uma estratégia nazista destinada a promover a imagem do Terceiro Reich como um Estado moderno, economicamente dinâmico e em expansão internacional. 

O objetivo de Hitler era impressionar os estrangeiros que visitavam a Alemanha, então todos os detalhes foram cuidadosamente planejados. 

O ex-atleta olímpico alemão Carl Diem idealizou o revezamento, baseado em um evento realizado em Atenas em 80 a.C. A escolha foi perfeita para os propagandistas nazistas, que usavam tochas acesas em seus desfiles e reuniões para atrair a atenção dos alemães, principalmente dos jovens, para o movimento nazista. 

Hitler tenta impressionar estrangeiros

Durante as duas semanas de agosto de 1936, durante as quais ocorreram as Olimpíadas de Verão, a ditadura nazista de Adolf Hitler camuflou seu caráter racista e militarista. Escondendo sua agenda anti-semita e planos de expansão territorial, o regime usou os Jogos para impressionar os espectadores e jornalistas estrangeiros com a imagem de uma Alemanha pacífica e tolerante. 

A Alemanha promoveu habilmente sua ideologia durante as Olimpíadas com o uso de pôsteres coloridos e páginas inteiras de revistas que comentavam o evento.

The Olympic Torch and Nazi 

The nazi strategy for the Berlin olympic games 

The Olympic Flame is one of the symbols of the Olympic Games, and talks about the legend of Prometheus who would have stolen the fire from Zeus to deliver it to mortals. 

During the  celebration of the ancient Olympic Games, in Olympia, a fire kept burning while the competitions lasted. This tradition was reintroduced at the 1928 Summer Olympics. 

At the 1936 Summer Olympics, there was a relay of athletes to carry a torch with the flame for the first time from the ruins of the temple of Hera in Olympia to the host country.

The first Olympic torch relay

The torch relay was a tradition in Greek rituals, but it was not part of the Olympic Games. At the Olympics, it took place for the first time in 1936, in Berlin, Germany. The opening of the event was made by the Nazi dictator Adolf Hitler. Studies show that the relay was actually a Nazi strategy designed to promote the image of the Third Reich as a modern state, economically dynamic and expanding internationally.

Hitler’s aim was to impress foreigners visiting Germany, so every detail was carefully planned out.

Former German Olympic athlete Carl Diem devised the relay, based on an event held in Athens in 80 BC The choice was perfect for Nazi propagandists, who used burning torches in their parades and meetings to attract the attention of Germans, especially young people , for the Nazi movement.

Hitler tries to impress foreigners

During the two weeks of August 1936, during which the Summer Olympics took place, the Nazi dictatorship of Adolf Hitler camouflaged its racist and militaristic character. Hiding its anti-Semitic agenda and plans for territorial expansion, the regime used the Games to impress foreign spectators and journalists with the image of a peaceful and tolerant Germany.

Germany deftly promoted its ideology during the Olympics using color posters and full pages of magazines that commented on the event.

Autores: Arthur Salata, Arthur Fernandes, Marco Moro,Felipe Brandes, Nicolas de Antoni, Pedro Antunes

Fonte da imagem: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2021/07/a-brutal-historia-das-olimpiadas-populares-de-1936-um-boicote-ao-fascismo-e-a-hitler Acesso:6 de dezembro de 2021