6 de outubro de 2021
Turmas do 6º ao 9º ano do Colégio realizaram atividades diferenciadas e com temas variados
Os alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental do Colégio Pontagrossense Sepam realizaram diferentes atividades durante o período de realização das Olímpiadas de Tóquio, que envolveram desde o histórico dos jogos até fatos atuais relacionados às implicações pela pandemia da Covid-19. Em um trabalho interdisciplinar, os professores criaram estratégias diferenciadas para tratar da temática.
Nas aulas de Educação Física foram trabalhadas algumas modalidades esportivas, como ginástica, taekwondo e o skate, esporte que ganhou grande notoriedade graças às medalhas de prata de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal (Fadinha). Além da prática esportiva, todas as turmas do Ensino Fundamental II criaram pictogramas (introduzidos pela primeira vez nos Jogos de Tóquio de 1964). O trabalho visou homenagear as Olimpíadas e também incentivar o lado artístico dos estudantes.
Em sala de aula, os alunos do 6º ano estudaram o histórico do skate no Brasil e da medalhista Rayssa, e, a partir de vídeos, aprenderam sobre a origem e as modalidades esportivas das primeiras olimpíadas. Eles também pesquisaram as principais lesões sofridas pelos atletas na edição de 2016, no Rio de Janeiro, e compararam com a atuação dos esportistas neste ano. “Por conta da pandemia os atletas tiveram que redobrar seus esforços de treinamento, muitas vezes sem as condições apropriadas, aumentando as chances de lesões do sistema músculo-esquelético, que foi tema de estudo no segundo bimestre”, explica a professora de Ciências, Márcia Salamacha Chrun.
Somado a isso, foram construídos gráficos baseados nas conquistas olímpicas do Brasil ao longo dos anos. “Aproveitamos a realização dos Jogos Olímpicos para que os alunos pudessem aprender, de forma prática e interessante, o processo de construção de um gráfico, desde a coleta dos dados da pesquisa até a apresentação dos resultados obtidos. Também trabalhamos os tipos de gráficos e quais seriam os indicados para os temas abordados. Um ponto interessante relatado pelos alunos foi a satisfação em realizar este tipo de trabalho novamente, onde deixaram fluir a criatividade e apresentaram suas produções, uma vez que, com a pandemia, a frequência de trabalhos organizados para exposição foi consideravelmente reduzida”, conta a professora de Matemática, Fernanda Hennipman.
No 7º ano, os alunos estudaram o vocabulário específico dos esportes em Espanhol e trabalharam o conceito de saúde a partir da definição da Organização Mundial de Saúde (OMS – 1946) – saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. Para isso, foram analisados casos atuais, como da ginasta americana Simone Biles, que desistiu de competir em uma das provas porque não estava bem mentalmente; e Krystsina Tsimanouskaya, velocista de Belarus, que se recusou a correr em uma prova porque não havia se preparado. “Analisamos também as pressões que os atletas sofrem para atingir os objetivos”, complementa a professora Márcia.
Nas aulas do 8º ano foi abordada a alimentação dos atletas, contando com a elaboração de cardápios saudáveis. Também foi trabalhada a relação dos ângulos em Matemática com as manobras do skate e houve ainda um debate com base no conteúdo: Identidade, Cultura e Nacionalismo. “Estabelecendo relações sobre a atuação do nacionalismo, na construção de identidade, patriotismo, e como isso desperta um sentimento de unidade e de competitividade entre as culturas”, explica o professor de História, Marcos Trancoso.
Como fechamento, as turmas do 9º ano buscaram curiosidades sobre as Olimpíadas, registrando-as em português e em inglês. Os resultados foram produções de texto no formato de reportagem.