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Ex-alunos do Sepam realizam sonho de construir carreira no exterior


28 de maio de 2018

De Ponta Grossa para o mundo. Esse é o desejo de muitos jovens estudantes, principalmente quando estão no Ensino Médio ou depois que ingressam na universidade. Desejo maior ainda é conquistar um emprego dos sonhos depois de se formar – melhor ainda se essa vaga for fora do país.

Em 2007, Henrique Lebarbenchon Mota saiu de Ponta Grossa e passou três meses nos Estados Unidos. Lá trabalhou em um hotel e em uma loja de departamentos. O estudante voltou para o Brasil, em 2008 mudou de curso passou a estudar Administração na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Nunca tirou da cabeça um sonho: voltar a ter experiência fora do país. Quando concluiu o curso em 2013, ele conseguiu um estágio na PWC – network de firmas presente em 158 territórios do mundo – em São José, na Califórnia, Estados Unidos. A primeira dica de Henrique para alcançar os objetivos é sair da zona de conforto. “De alguma forma a minha personalidade realmente exige isso para executar o meu potencial máximo. Não digo que isso seja regra para todos, mas eu sou uma delas com certeza”, conclui.

A segunda orientação, palavra de ordem para se adaptar em um emprego em outro país, com outro idioma e outros costumes é humildade: “Meu estágio era focado em tributação fiscal americana, eu vim com um contrato inicial de 12 meses. Olhando para trás eu vejo como precisei me desenvolver muito nos primeiros anos, período que foi de muitas dificuldades, mas também de aprendizado. Naquela época a humildade e paciência me ajudaram muito a ter a confiança do meu time”.

Não demorou para que Henrique fosse efetivado na PWC e logo depois contratado por uma das melhores empresas do mundo para se trabalhar. Com 72 mil empregados, a holding do Google ocupa o primeiro lugar na disputada lista da Forbes pelo 6º ano consecutivo. Ele faz parte do time de Ações do Google, responsável por toda parte Operacional, Tributação e de Sistemas para gerenciar as ações da empresa em que os funcionários recebem como compensação.

E é fato, onde tem um ponta-grossense sempre tem outro. Janaina de Góes é do Team Lead de Analistas de Conteúdo do Google. Ela é formada em Comércio Exterior pela UEPG e trabalha na empresa desde setembro de 2017. Embarcou para São Francisco, também na Califórnia, há 12 anos quando terminou a faculdade com o objetivo de se aprofundar no idioma inglês. “Vim para cá por um programa de trabalho remunerado, estudo e intercâmbio cultural nos EUA”, explica Janaina.

Quando chegou ao país norte americano, recém-formada ela fez de tudo um pouco, trabalhou principalmente como babá e assistente de famílias enquanto fazia pós- graduação na International Business na San Francisco State University. No Google, Janaina começou como Analista de Conteúdo da Língua Portuguesa e hoje é líder de um time que conta também com analistas de Língua Espanhola, Francesa, Italiana e Alemã. “Trabalhamos fazendo revisão e análise dos anúncios que aparecem na página do Google em países que falam esses idiomas”, conta.

E, como é trabalhar em outro país com outra cultura e outro idioma? Nada melhor que alguém com experiência para contar. Segundo Janaina, os profissionais qualificados são valorizados, até porque existe uma demanda por profissionais fluentes na Língua Portuguesa. “Eu trabalhei por muito tempo cuidando de crianças, as babás brasileiras são as preferidas pelas famílias americanas, principalmente pelo calor e carinho que demonstram pelas crianças. Assim, acabam sendo melhor remuneradas”, conta Janaina.

Sem dúvida, o brasileiro é reconhecido pelo carinho e recepção com que recebe e trata as pessoas. Henrique conta que no Google há um termo chamado “Googleyness”, forma como a pessoa deve se comportar com os colegas, que é uma das qualidades exigidas pela empresa aos colaboradores.  A fama que os brasileiros têm por lá é de serem super Googley genuinamente na forma de interagir com colegas e trabalhar em um ambiente colaborativo e em equipe.

“A forma como somos criados e a cultura do brasileiro ajuda muito em um ambiente como o Google, onde você precisa realmente ter muito jogo de cintura e se adaptar rápido em um ambiente que está em constante movimento. Existem muitos brasileiros trabalhando aqui no Google da Califórnia, e a maioria do pessoal começou no Google São Paulo e acabaram sendo transferidos para os EUA”, conta ele.

Ótima formação abre portas para grandes sonhos

Tanto Henrique como Janaina estudaram desde pequenos no Colégio Sepam, em Ponta Grossa. Ela entrou no Colégio no Ensino Fundamental e ele na Educação Infantil, ambos concluíram os estudos ali até entrarem para a universidade.

Para ela, a qualidade no ensino da instituição contribuiu para a jornada rumo ao mundo. “Acredito que a formação no Sepam contribuiu para a minha entrada em uma universidade estadual. A ética ensinada no Colégio, unida a minha perseverança me ajudaram a chegar aonde cheguei. Também não posso deixar de mencionar a querida professora Francine Cavagnari, professora de Língua Inglesa na época, que despertou em mim o interesse pelo idioma”.

O Colégio sempre se preocupou com a formação bilíngue de seus alunos. A professora Francine, citada por Janaina, hoje é coordenadora do programa High School que o Sepam oferece desde 2015 com exclusividade na região. O programa é uma parceria com a University of Missouri, dos Estados Unidos. O curso conta com estrutura específica e professores de nível internacional e os alunos saem com currículo duplo do Ensino Médio: um brasileiro e outro norte-americano. Em dezembro de 2017, o Colégio formou a primeira turma de Ensino Médio americano em Ponta Grossa.

Henrique também enxerga no Colégio um parceiro em sua formação não só educacional, mas para a vida e para o mundo. “O Sepam fez parte do desenvolvimento das minhas responsabilidades e disciplina. Na época eu não entendia, mas hoje eu vejo como as tarefas e obrigações diárias formam um individuo muito mais organizado, focado, e responsável”.

Para a coordenadora pedagógica do Sepam, Sonia Mongruel, que trabalha no Colégio há 25 anos, a instituição sempre prezou por um currículo acadêmico sólido e consistente: “Isso é fundamental para que nossos alunos entendam não só a ciência, mas as questões sociais e assim terem condições de serem arrojados e se lançarem para o mundo”.

Muitos alunos que passaram pelo Colégio ocupam cargos em multinacionais e na academia em diversos países. Segundo Sonia, só o domínio acadêmico nunca foi suficiente para que a pessoas enfrentem desafios e tenham autonomia, é necessário o auxilio na formação de caráter e competências, assim elas estarão mais preparadas para o mundo, que cada dia exige pessoas e profissionais mais criativos.

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